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Os Jardins Suspensos Da Babilônia: Uma Obra De Amor e De Engenharia

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Os Jardins Suspensos da Babilônia são considerados uma das sete maravilhas do mundo antigo, junto com a Pirâmide de Quéops, o Templo de Ártemis, a Estátua de Zeus, o Mausoléu de Halicarnasso, o Colosso de Rodes e o Faro de Alexandria. Esses jardins eram uma impressionante obra de arquitetura e de engenharia, que consistia em uma grande pirâmide de degraus, coberta por terraços cheios de plantas e árvores exóticas, que pareciam flutuar sobre a cidade da Babilônia. Mas quem construiu esses jardins e por quê? Como eles eram mantidos e irrigados? Eles realmente existiram ou são apenas uma lenda? Neste artigo, vamos responder a essas perguntas e dar um panorama geral dos Jardins Suspensos da Babilônia.

A Origem Dos Jardins: o Rei Nabucodonosor II e a Princesa Immitis

A história mais aceita sobre a origem dos Jardins Suspensos da Babilônia é a de que eles foram construídos pelo rei Nabucodonosor II, que governou a Babilônia entre 605 e 562 a.C., para sua esposa, a princesa Immitis de Medéia. A Babilônia era uma das maiores e mais poderosas cidades do mundo antigo, localizada na região da Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, no atual Iraque. Nabucodonosor II foi um dos mais importantes e influentes reis da Babilônia, que expandiu o seu império, conquistou Jerusalém, construiu os muros da cidade, a Torre de Babel e os Portões de Ishtar, entre outras obras.

Immitis era uma princesa de Medéia, um reino montanhoso localizado na região do atual Irã. Ela se casou com Nabucodonosor II por razões políticas, mas o rei se apaixonou por ela e quis agradá-la. A história conta que Immitis sentia muita saudade das montanhas e das florestas de sua terra natal, e que ficava triste e deprimida na planície e no deserto da Babilônia. Então, Nabucodonosor II decidiu construir para ela um jardim que recriasse as paisagens de Medéia, em uma demonstração de amor e de generosidade.

A Estrutura Dos Jardins: Uma Pirâmide De Degraus Com Terraços Verdes

Os Jardins Suspensos da Babilônia eram uma obra monumental, que impressionava os visitantes e os habitantes da cidade. Eles eram formados por uma grande pirâmide de degraus, que tinha cerca de 80 metros de altura, 120 metros de largura e 180 metros de comprimento, segundo algumas estimativas. Cada degrau era sustentado por colunas de pedra ou de tijolo, que formavam arcos e abóbadas. Sobre os degraus, havia terraços cheios de terra, onde eram plantadas diversas espécies de plantas e árvores, como palmeiras, ciprestes, pinheiros, oliveiras, romãzeiras, entre outras. Os terraços eram conectados por escadas e rampas, que permitiam o acesso aos jardins.

Os Jardins Suspensos da Babilônia eram uma maravilha não apenas pela sua beleza, mas também pela sua engenharia. Eles possuíam um sofisticado sistema de irrigação, que levava água do rio Eufrates até o topo da pirâmide, por meio de bombas, canais, tubos e aquedutos. A água era distribuída pelos terraços, por meio de regadores e fontes, que mantinham as plantas e as árvores vivas e saudáveis. A água também criava um efeito refrescante e agradável, que contrastava com o calor e a aridez da região. Os Jardins Suspensos da Babilônia eram um oásis de verde e de frescor, que encantavam os olhos e os sentidos.

A Existência Dos Jardins: a Controvérsia Entre os Historiadores e As Evidências Arqueológicas

Apesar de serem considerados uma das sete maravilhas do mundo antigo, os Jardins Suspensos da Babilônia são também os mais controversos e misteriosos, pois não há certeza se eles realmente existiram ou se são apenas uma lenda. Os principais relatos sobre os jardins são de autores gregos e romanos, como HeródotoEstrabãoDiodoro SículoQuinto Cúrcio Rufo e Flávio Josefo, que escreveram sobre eles séculos depois de sua suposta construção, e que nunca os viram pessoalmente. Esses autores se basearam em fontes secundárias, como relatos de viajantes, de soldados, de sacerdotes, entre outros, que podem ter sido imprecisos ou exagerados.

Além disso, não há nenhuma referência aos jardins nos registros históricos da Babilônia, como as tábuas de argila, os cilindros de pedra, as inscrições nas paredes, entre outros, que mencionam outras obras de Nabucodonosor II, como os muros, a torre e os portões da cidade. Também não há nenhuma evidência arqueológica conclusiva sobre os jardins, como restos de estruturas, de plantas, de sistemas de irrigação, entre outros, que possam comprovar a sua existência e a sua localização. As escavações realizadas na região da antiga Babilônia, desde o século XIX, não encontraram nada que corresponda aos Jardins Suspensos da Babilônia, como descritos pelos autores antigos.

Diante dessa falta de provas, alguns historiadores e arqueólogos questionam a existência dos jardins, e sugerem algumas hipóteses alternativas, como:

  • Os Jardins Suspensos da Babilônia nunca existiram, e são apenas uma invenção literária, baseada em lendas, mitos ou metáforas, que foram transmitidas e ampliadas ao longo do tempo.
  • Os Jardins Suspensos da Babilônia existiram, mas não na Babilônia, e sim em outra cidade da Mesopotâmia, como Nínive ou Susa, onde há evidências de jardins elevados e de sistemas de irrigação, que podem ter sido confundidos ou associados à Babilônia pelos autores antigos.
  • Os Jardins Suspensos da Babilônia existiram, mas não foram construídos por Nabucodonosor II, e sim por outro rei da Babilônia, como Sargão II ou Nabonido, que podem ter sido confundidos ou associados a Nabucodonosor II pelos autores antigos.
  • Os Jardins Suspensos da Babilônia existiram, mas não eram uma pirâmide de degraus, e sim um palácio ou um templo com jardins no telhado ou nas varandas, que podem ter sido exagerados ou idealizados pelos autores antigos.

A Conclusão: o Fascínio e o Mistério Dos Jardins Suspensos Da Babilônia

Os Jardins Suspensos da Babilônia são uma obra que ainda hoje nos fascina e nos intriga, pois nos fazem imaginar como eles eram e como eles foram construídos. Os Jardins Suspensos da Babilônia são uma obra que ainda hoje nos inspira e nos emociona, pois nos contam uma história de amor e de engenharia, de beleza e de desafio, de realidade e de lenda. Os Jardins Suspensos da Babilônia são uma obra que ainda hoje nos maravilha e nos surpreende, pois nos mostram uma das sete maravilhas do mundo antigo, que encantaram gerações.


Este foi o artigo que eu gerei sobre os Jardins Suspensos da Babilônia, uma obra de amor e de engenharia. Espero que você tenha gostado e aprendido mais sobre esse tema. Se você quiser saber mais sobre as outras maravilhas do mundo antigo, você pode visitar o site www.sevenwonders.org. Lá você vai encontrar mais informações, imagens, vídeos, curiosidades, entre outros. Obrigado por ler!

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