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Mitologia Egípcia: a Fascinante História Da Criação Do Mundo e Dos Deuses

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Introdução

Você já se perguntou como o mundo foi criado? Como surgiram os seres humanos, os animais e as plantas? Como se formaram as estrelas, os planetas e as galáxias? Essas são questões que intrigam a humanidade desde os tempos mais remotos.Cada cultura tem suas próprias respostas, baseadas em lendas, mitos e tradições. Neste artigo, você vai conhecer uma das mais antigas e fascinantes histórias da criação do mundo e dos deuses: a mitologia egípcia.

mitologia egípcia é o conjunto de crenças, rituais e símbolos que os antigos egípcios usavam para explicar e dar sentido à realidade.

Os egípcios acreditavam em uma grande variedade de deuses e deusas, que representavam as forças da natureza, os aspectos da vida e os valores da sociedade. Esses deuses interagiam entre si, criando, destruindo, amando, odiando, lutando e governando o universo.

Neste artigo, você vai aprender sobre:

  • Como , o deus do sol, gerou os primeiros deuses e os seres humanos, mas foi destronado por seus descendentes, Osíris e seus irmãos.
  • Como Osíris trouxe a civilização ao Egito, mas foi morto por seu irmão Seth, que queria o poder.
  • Como Ísis, a esposa de Osíris, o ressuscitou e teve um filho com ele, Hórus, que lutou contra Seth pelo trono.
  • Como esses e outros deuses influenciaram a cultura, a arte, a religião e a política do Egito antigo.

Se você gosta de história, mitologia, fantasia e mistério, você vai adorar este artigo. Continue lendo e descubra os segredos da mitologia egípcia!

Rá, o Deus Do Sol e Da Criação

Quem Era Rá?

 era o deus do sol, da luz, do calor e da vida. Ele era considerado o criador de tudo o que existe. Era representado por um falcão com um disco solar na cabeça, ou por um homem com cabeça de falcão. Ele era o rei dos deuses e o governante do céu.

Rá era adorado em todo o Egito, mas seu principal centro de culto era a cidade de Heliópolis, que significa “cidade do sol”.

Lá, ele tinha um grande templo, onde os sacerdotes realizavam cerimônias e oferendas em sua honra. Rá era associado ao faraó, que era visto como seu filho e representante na terra.

Como Rá Criou o Mundo e Os Deuses?

Segundo a mitologia egípcia, no início dos tempos, não havia nada além do Nun, o oceano primordial, escuro e sem forma. Dentro do Nun, existia uma força latente, que era Rá.

Um dia, Rá despertou e emergiu do Nun em forma de um ovo luminoso. Ele se auto-gerou e se auto-nomeou. Ele pronunciou seu próprio nome e, assim, criou a palavra, o som e o poder.

Rá se elevou no céu e se tornou o sol. Ele iluminou e aqueceu o Nun, fazendo com que surgisse uma colina de terra seca, chamada de Benben.

Essa foi a primeira terra, o primeiro lugar, o primeiro ponto de referência. Rá pousou sobre o Benben e começou a criar os outros deuses e as outras coisas.

Rá cuspiu de sua boca dois deuses: Shu, o deus do ar, e Tefnut, a deusa da umidade. Eles eram irmãos e amantes, e geraram dois filhos: Geb, o deus da terra, e Nut, a deusa do céu. Eles também eram irmãos e amantes, e geraram quatro filhos: Osíris, o deus da vida, da morte e da ressurreição; Ísis, a deusa da magia, da cura e da maternidade; Seth, o deus do caos, da violência e do deserto; e Néftis, a deusa da proteção, da noite e do luto.

Rá também criou os seres humanos, moldando-os do barro do Nun. Ele deu-lhes o sopro da vida e os ensinou a cultivar, a construir, a escrever e a adorar os deuses.

Ele também criou os animais, as plantas, os rios, as montanhas, os ventos, as estrelas e tudo o mais que existe.

Como Rá Perdeu o Poder?

Rá reinou sobre o mundo e os deuses por muitos séculos. Ele era sábio, justo e bondoso. Mas, com o passar do tempo, ele foi ficando velho, fraco e cansado. Ele começou a perder o controle sobre suas criações, que se rebelaram contra ele.

Os seres humanos, que antes eram gratos e fiéis a Rá, se tornaram ingratos e rebeldes. Eles deixaram de obedecer às leis e aos rituais que Rá havia estabelecido. Começaram a adorar outros deuses, a praticar a violência, a mentira e a injustiça. Eles até mesmo planejaram matar Rá, para tomar o seu lugar.

Rá ficou furioso com a ingratidão e a traição dos seres humanos. Ele decidiu puni-los, enviando sua filha Sekhmet, a deusa da guerra, da destruição e da doença. Sekhmet era uma leoa feroz, que saiu matando e devorando os seres humanos, sem piedade.

Ela quase exterminou a humanidade, até que Rá se arrependeu e resolveu pará-la. Ele mandou que os sacerdotes preparassem uma grande quantidade de cerveja, tingida de vermelho, para parecer sangue.

Eles espalharam a cerveja pelo caminho de Sekhmet, que pensou que era sangue e bebeu até ficar bêbada. Ela então adormeceu e deixou de matar os seres humanos.

Os deuses também se revoltaram contra Rá, liderados por seu neto Seth. Seth era o deus do caos, da violência e do deserto.

Ele era o oposto de Rá, que era o deus da ordem, da paz e da fertilidade. Seth invejava e odiava Rá, e queria tomar o seu poder. Ele convenceu alguns deuses a se juntarem a ele.

Seth se transformou em uma serpente gigante, chamada de Apep, e se escondeu nas profundezas do Nun. Ele esperou pelo momento em que Rá fazia sua viagem diária pelo céu, em sua barca solar, acompanhado por outros deuses.

Então, ele emergiu do Nun e atacou a barca de Rá, tentando devorá-la e engolir o sol. Ele provocou tempestades, eclipses, terremotos e outros desastres naturais.

Rá e os outros deuses lutaram bravamente contra Apep, usando suas armas, sua magia e seus gritos. Eles conseguiram afastar Apep e impedir que ele destruísse o sol e o mundo. Mas Apep não desistiu e voltou a atacar todos os dias, sem cessar. Essa era a eterna batalha entre a luz e as trevas, a ordem e o caos, a vida e a morte.

Rá ficou cada vez mais cansado e desanimado com essa luta. Ele percebeu que ele não podia mais governar o mundo e os deuses com eficiência. Decidiu se retirar do mundo e deixar o trono para um de seus descendentes.

Ele escolheu Osíris, seu bisneto, como seu sucessor. O abençoou e lhe deu o cetro, o símbolo do poder real. Ele também lhe deu a missão de civilizar o Egito e ensinar aos seres humanos as leis da justiça, da moral e da religião.

Rá então subiu ao céu e se uniu ao Nu, o deus do céu, que era sua outra forma. Ele continuou a iluminar o mundo como o sol, mas não interferiu mais nos assuntos dos deuses e dos seres humanos. Ele deixou que Osíris assumisse o seu papel de rei e juiz.

Osíris, o Deus Da Vida, Da Morte e Da Ressurreição

Quem Era Osíris?

Osíris era o deus da vida, da morte e da ressurreição. Ele era o filho de Geb e Nut, o irmão e marido de Ísis, o pai de Hórus, e o rei dos deuses e dos seres humanos.

Representado por um homem mumificado, com uma coroa branca e vermelha, segurando um cetro e um flagelo. Ele era o senhor do Duat, o reino dos mortos, onde ele julgava as almas dos falecidos.

Osíris era adorado em todo o Egito, mas seu principal centro de culto era a cidade de Abidos, onde ele teria sido enterrado.

Lá, ele tinha um grande templo, onde os sacerdotes realizavam cerimônias e oferendas em sua honra. Osíris era associado ao Nilo, à vegetação, à fertilidade e à agricultura. Ele era o protetor dos camponeses, dos artesãos e dos pobres.

Como Osíris Civilizou o Egito?

Quando Rá deixou o trono, Osíris se tornou o rei do Egito e dos deuses. Ele era um rei sábio, justo e bondoso. E trouxe a civilização ao Egito, ensinando aos seres humanos as artes, as ciências, as leis e os rituais.

Ele também ensinou aos seres humanos a cultivar a terra, a irrigar o solo, a plantar sementes e a colher frutos. Ele fez do Egito uma terra próspera, fértil e pacífica.

Osíris também viajou pelo mundo, levando sua cultura e sua religião a outros povos. Ele foi bem recebido e respeitado por todos, que o reconheceram como um grande rei e um grande deus. Ele deixou sua esposa Ísis como regente do Egito, enquanto ele estava fora.

Como Osíris Foi Morto Por Seth?

Seth era o irmão de Osíris, mas ele era o seu oposto. Seth era o deus do caos, da violência e do deserto. Ele era o filho de Geb e Nut, o irmão e marido de Néftis, e o tio de Hórus.

Era representado por um animal estranho, com corpo de cachorro, cabeça de burro, orelhas pontudas e cauda bifurcada. Ele era o senhor das tempestades, dos trovões, dos raios e dos terremotos.

Seth invejava e odiava Osíris, e queria tomar o seu poder. Ele planejou matar Osíris, com a ajuda de alguns deuses e seres humanos que se aliaram a ele. Ele preparou uma armadilha para Osíris, quando ele voltou de sua viagem pelo mundo.

Seth organizou uma grande festa em homenagem a Osíris, e convidou todos os deuses e os seres humanos. Ele também mandou fazer um belo caixão, com as medidas exatas de Osíris.

Ele ofereceu o caixão como um presente para quem coubesse dentro dele. Todos os convidados tentaram entrar no caixão, mas nenhum deles coube. Por fim, Osíris entrou no caixão, e se deitou. Seth e seus aliados aproveitaram e fecharam o caixão, prendendo Osíris dentro dele. Eles selaram o caixão com chumbo, e o jogaram no Nilo.

O caixão de Osíris foi levado pela correnteza do Nilo, até chegar ao mar. Ele atravessou o mar, até chegar à costa da Fenícia, onde ficou preso em um tronco de uma árvore.

A árvore cresceu e envolveu o caixão com seus galhos. O rei da Fenícia, que se chamava Melcarth, viu a árvore e ficou impressionado com sua beleza e seu perfume. Ele mandou cortar a árvore e fazer dela um pilar para o seu palácio, sem saber que o caixão de Osíris estava dentro dela.

Como Ísis Ressuscitou Osíris?

Ísis era a esposa de Osíris, e também sua irmã. Ela era a deusa da magia, da cura e da maternidade. E era a filha de Geb e Nut, a mãe de Hórus, e a rainha dos deuses e dos seres humanos. Era representada por uma mulher com um trono na cabeça, ou por uma mulher com asas de falcão. Ela era a senhora da magia, da medicina e dos encantamentos.

Ísis amava muito Osíris, e ficou arrasada quando soube de sua morte. Ela saiu em busca do caixão de Osíris, percorrendo todo o Egito e todo o mundo.

Isis usou sua magia e sua inteligência para descobrir pistas e informações sobre o paradeiro do caixão. Ela também contou com a ajuda de alguns deuses e seres humanos que eram fiéis a Osíris.

Sendo assim Ísis finalmente encontrou o caixão de Osíris na Fenícia, dentro do pilar do palácio do rei Melcarth. Se disfarçou de uma mulher simples e se ofereceu para trabalhar no palácio.

Ela ganhou a confiança do rei e da rainha, e cuidou do filho deles, que se chamava Dedim. Ela usou sua magia para fazer com que o pilar se abrisse, e pegou o caixão de Osíris. Também usou sua magia para proteger o menino Dedim, que ela colocou no fogo para purificá-lo e torná-lo imortal.

Ísis levou o caixão de Osíris de volta ao Egito, e o escondeu em um pântano. Abrindo o caixão e vendo o corpo de Osíris, que estava intacto, mas sem vida. Chorou e lamentou por ele, e beijou o seu rosto. Ela usou sua magia e seus encantamentos para tentar ressuscitá-lo.

Ela também pediu a ajuda de seu filho Hórus, que era o deus do céu, da guerra e da realeza. Ele era o filho de Osíris e Ísis, e o herdeiro do trono. Representado por um falcão, ou por um homem com cabeça de falcão.Ísis conseguiu ressuscitar Osíris, mas ele não podia mais viver no mundo dos vivos, pois ele havia passado pelo reino dos mortos. Ele só podia viver no Duat, o reino dos mortos, onde ele se tornou o senhor e o juiz das almas.

Ele também podia visitar o mundo dos vivos, mas apenas à noite, quando ele se tornava a lua. Prometendo a Ísis que ele sempre a amaria, e que ele sempre a protegeria. Ele também prometeu a Hórus que ele sempre o apoiaria, e que ele sempre o guiaria.

Hórus, o Deus Do Céu, Da Guerra e Da Realeza

Quem Era Hórus?

Hórus era o deus do céu, da guerra e da realeza. Sendo filho de Osíris e Ísis, o neto de Geb e Nut, o sobrinho de Seth e Néftis, e o rei dos deuses e dos seres humanos.

Ele era representado por um falcão, ou por um homem com cabeça de falcão. Ele era o senhor do céu, do sol, da lua e das estrelas.

Hórus era adorado em todo o Egito, mas seu principal centro de culto era a cidade de Edfu, onde ele tinha um grande templo, que era o maior e o mais bem preservado do Egito.

Da mesma forma era associado ao faraó, que era visto como seu filho e representante na terra. Hórus era o protetor dos guerreiros, dos caçadores e dos reis.

Como Hórus Lutou Contra Seth Pelo Trono?

Quando Osíris se tornou o senhor do Duat, Hórus se tornou o herdeiro do trono do Egito e dos deuses. Mas Seth não aceitou isso, e quis tomar o trono para si.

Ele desafiou Hórus para uma luta, que durou muitos anos. Eles se enfrentaram em diversas formas e em diversos lugares, usando suas armas, sua magia e sua astúcia.

Hórus e Seth lutaram no céu, na terra e no mar. Eles se transformaram em animais, como falcões, hipopótamos, crocodilos e porcos. Se feriram, se mutilaram, se enganaram e se insultaram. Eles causaram muitos danos ao mundo e aos deuses, que ficaram divididos entre eles.

Hórus e Seth também recorreram ao tribunal dos deuses, que era presidido por Thot, o deus da sabedoria, da escrita e da justiça.

Ele era o filho de Rá, o irmão de Maat, a deusa da verdade e da ordem, e o conselheiro dos deuses e dos faraós. Representado por um homem com cabeça de íbis, ou por um babuíno. Ele era o senhor da magia, da ciência e da arte.

Thot e os outros deuses julgaram o caso de Hórus e Seth, ouvindo seus argumentos, suas provas e suas testemunhas. Eles também consultaram Rá, Osíris e Ísis, que deram seus pareceres. Eles demoraram muito para chegar a uma decisão, pois o caso era muito complexo e controverso.

Como Hórus Se Tornou o Rei do Egito e Dos Deuses?

Depois de muita luta e muita deliberação, os deuses finalmente decidiram que Hórus era o legítimo herdeiro do trono, e que Seth era o usurpador. Eles reconheceram que Hórus era o filho de Osíris, o escolhido de Rá, e o defensor da ordem. Eles condenaram Seth como o assassino de Osíris, o inimigo de Rá, e o causador do caos.

Hórus recebeu o trono do Egito e dos deuses, e se tornou o rei supremo. Ele recebeu a coroa dupla, que unia o Alto e o Baixo Egito. Recendo o olho de Hórus, que era o símbolo da proteção, da saúde e da prosperidade. Ele recebeu os nomes de Hórus, o Grande, Hórus, o Vitorioso, e Hórus, o Justo.

Seth foi derrotado e humilhado, mas não foi morto nem banido. Ele foi perdoado e reconciliado com Hórus, que o aceitou como seu tio e seu aliado. E foi designado para ajudar Hórus a defender o Egito e o mundo contra as forças do mal, como Apep, a serpente do caos. Ele foi honrado como o deus da força, da coragem e da determinação.

Hórus governou o Egito e os deuses com sabedoria, justiça e bondade. Ele continuou a obra de seu pai Osíris, e levou o Egito a uma era de paz, prosperidade e glória. Também honrou sua mãe Ísis, que o ajudou e o apoiou em toda a sua jornada. Ele foi o primeiro e o maior dos faraós, e o modelo de todos os reis.

A Influência Da Mitologia Egípcia Na Cultura, Na Arte, Na Religião e Na Política

A mitologia egípcia não é apenas uma coleção de histórias fantásticas e divertidas. Ela é também uma fonte de conhecimento, de inspiração e de identidade para o povo egípcio e para o mundo. A mitologia egípcia influenciou e refletiu a cultura, a arte, a religião e a política do Egito antigo, e também de outras civilizações.

A Influência Da Mitologia Egípcia Na Arte

A mitologia egípcia inspirou e enriqueceu a arte do Egito antigo, e também de outras culturas. Os egípcios criaram obras de arte impressionantes, que representavam os deuses, os faraós, os mitos e os rituais.

Eles usaram diferentes materiais, técnicas e estilos, como pintura, escultura, arquitetura, joalheria, cerâmica, papiro e hieróglifos. Eles decoraram templos, tumbas, palácios, estátuas, sarcófagos, amuletos e objetos do cotidiano com imagens e símbolos da mitologia egípcia.

A arte egípcia tinha uma função religiosa, política e social. Ela servia para honrar e comunicar com os deuses, para glorificar e imortalizar os faraós, para preservar e transmitir a história e a cultura, e para expressar e satisfazer os desejos e as necessidades dos seres humanos.

Ela também tinha uma função mágica, pois acreditava-se que as imagens tinham poder e vida própria, e que podiam influenciar a realidade.

A arte egípcia influenciou e foi influenciada por outras civilizações, como a mesopotâmica, a grega, a romana, a persa, a núbia, a etíope, a árabe e a cristã. Ela também despertou o interesse e a admiração de muitos artistas, estudiosos e viajantes ao longo dos séculos, que a copiaram, a interpretaram, a restauraram e a difundiram pelo mundo.

A Influência Da Mitologia Egípcia na Religião

A mitologia egípcia expressa e sustenta a religião do Egito antigo, e também de outras crenças. Os egípcios praticavam uma religião politeísta, que reconhecia a existência de muitos deuses e deusas, que eram adorados em diferentes formas, nomes e lugares.

Os egípcios também praticavam uma religião sincrética, que incorporava e adaptava elementos de outras religiões, como a mesopotâmica, a grega, a romana, a persa, a núbia, a etíope, a árabe e a cristã.

A religião egípcia tinha uma dimensão cósmica, que explicava a origem e a ordem do universo, e uma dimensão humana, que orientava a conduta e o destino dos seres humanos.

A religião egípcia era baseada na noção de Maat, que significa verdade, justiça, ordem e harmonia. Maat era o princípio que regia o mundo e os deuses, e que devia ser seguido pelos seres humanos. Maat era personificada por uma deusa, que era a filha de Rá, a irmã de Thot, e a consorte de Osíris.

A religião egípcia envolvia rituais, oferendas, orações, hinos, festivais, peregrinações, sacrifícios, iniciações, profecias, sonhos, magia e mitos.

Era praticada tanto pelos sacerdotes, que cuidavam dos templos e dos cultos, quanto pelos leigos, que tinham suas próprias devoções e crenças. A religião egípcia era marcada pela diversidade, pela tolerância e pela flexibilidade.

assim sendo influenciou e foi influenciada por outras religiões, como o judaísmo, o cristianismo, o islamismo, o hinduísmo, o budismo, o hermetismo, o gnosticismo, o neoplatonismo, o ocultismo, o esoterismo e o neopaganismo.

Ela também inspirou e foi reinterpretada por muitos pensadores, místicos e artistas ao longo dos séculos, que a estudaram, a praticaram, a reformaram e a divulgaram pelo mundo.

A Influência Da Mitologia Egípcia Na Política

A mitologia egípcia legitima e orienta a política do Egito antigo, e também de outros regimes. Os egípcios organizavam o seu Estado em uma monarquia teocrática, que unia o poder religioso e o poder político na figura do faraó.

O faraó era o rei do Egito, o representante dos deuses na terra, o filho de Rá, o sucessor de Hórus, o herdeiro de Osíris, e o senhor de Maat.

E era responsável por manter a ordem, a justiça, a prosperidade e a segurança do Egito, e por defender o Egito contra os inimigos externos e internos.O Rei Faraó era auxiliado por uma elite de funcionários, sacerdotes, nobres, generais, escribas, juízes e conselheiros, que administravam o território, a economia, a sociedade, a cultura e a religião do Egito.

O faraó também era apoiado por uma massa de camponeses, artesãos, comerciantes, soldados, escravos e estrangeiros, que trabalhavam, pagavam impostos, serviam ao exército, e obedeciam às leis e aos rituais do Egito. O faraó era venerado e temido por todos, que o reconheciam como um deus vivo, um pai, um protetor e um juiz.

A política egípcia influenciou e foi influenciada por outras políticas, como a mesopotâmica, a grega, a romana, a persa, a núbia, a etíope, a árabe e a cristã. Ela também serviu de modelo e de desafio para muitos governantes, historiadores e filósofos ao longo dos séculos, que a admiraram, a criticaram, a imitaram e a contestaram pelo mundo.

Conclusão

Neste artigo, você conheceu uma das mais antigas e fascinantes histórias da criação do mundo e dos deuses: a mitologia egípcia.

  • Como , o deus do sol, gerou os primeiros deuses e os seres humanos, mas foi destronado por seus descendentes, Osíris e seus irmãos.
  • Como Osíris trouxe a civilização ao Egito, mas foi morto por seu irmão Seth, que queria o poder.
  • Como Ísis, a esposa de Osíris, o ressuscitou e teve um filho com ele, Hórus, que lutou contra Seth pelo trono.
  • Como esses e outros deuses influenciaram a cultura, a arte, a religião e a política do Egito antigo e de outras civilizações.

Você viu como a mitologia egípcia é rica em detalhes, em simbolismo, em significado e em beleza. Você viu como a mitologia egípcia é uma fonte de conhecimento, de inspiração e de identidade para o povo egípcio e para o mundo. Você viu como a mitologia egípcia é uma expressão da criatividade, da imaginação e da sabedoria humana.

Espero que você tenha gostado deste artigo, e que ele tenha despertado o seu interesse pela mitologia egípcia. Se você quiser saber mais sobre esse tema, eu sugiro que você pesquise na internet, leia livros, assista filmes, visite museus e converse com outras pessoas que também se interessam pela mitologia egípcia. Você vai descobrir que há muito mais para aprender e para se maravilhar com essa história.

Obrigado por ler este artigo, e até a próxima!

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